Tiago Carvalho Lombardi Tosta

Sobre mim:

Sartre, de modo feroz, afirma o seguinte: nós só nos tornamos o que somos pela negação íntima e radical do que fizeram de nós. Essa afirmação toca no mais profundo daquilo que deve ser um bom processo psicoterapêutico: a tomada de consciência acerca das imposições a que fomos submetidos e que sufocam o nosso ser. Olá! Meu nome é Tiago, tenho 31 anos e sou formado em psicologia pela Universidade Federal de Jataí (UFJ). Devido ao meu amor pela teoria psicanalítica e pelas suas bases filosóficas, hoje faço parte do corpo de pesquisadores de Filosofia da Psicanálise do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar. Já na graduação, me encantei por essa audaciosa e pioneira teoria elaborada por Freud. No decurso da minha formação, fui ficando fascinado por ela. Primeiro, pelo estranhamento que me causava; depois, pelas respostas cortantes que me oferecia. A psicanálise me transformou e hoje me ajuda a transformar. Por meio dela, somos capazes de acessar um profundo processo de autoconsciência que permite nos desembaraçar das ilusões que nos confundem, do medo que nos paralisa e dos velhos preconceitos que limitam a liberdade de nossa alma. Mas para isso teremos que confrontar os conteúdos de nosso próprio inconsciente, ou seja, confrontar aquilo que com muito esforço buscamos ocultar de nós mesmos. Por isso, um bom processo terapêutico tem a ver com a coragem. Não é fácil encarar as raízes do sofrimento que fazem da vida um exercício doloroso. Mas é somente a partir daí que podemos ressignificar a nossa história. Nesse percurso, vamos aos poucos entendendo e nos dando conta da fragilidade de nossas verdades e das ideias preconcebidas que temos de nós mesmos e do mundo que nos cerca. Assim, deixamos muito de nossa angústia de lado, encontramos novos sentidos para nossa existência e ganhamos espaço para sermos mais autênticos. Afinal, a desconstrução do ser é a condição de ser feliz .